quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Primeiro enjoo - efetivo
Quinta-feira - 08/09
Voltei ao trabalho e o dia foi confuso por lá. Eu não conseguia me concentrar em nada. Quando fico longe do papai, fico mais sensível e tendenciosa a chorar. Mas o dia correu, como dava para ser. Sempre sentindo muita cólica. Mais doloridas do que antes da gravidez.
Saindo do trabalho, ele foi me buscar. Fomos em busca de um par de sapatinhos para criar o que dará a notícia ao meu pai. Demos algumas voltas na cidade, mas eu não gostei de nada. Adiamos o envio da notícia para ele, que mora longe, bem longe de nós. Voltamos para casa e o papai foi para a faculdade, enquanto eu tentava descansar um pouco. Deitei, liguei o note, e não conseguia parar de ler sobre bebês. Sobre como cuidar de bebês, sobre como me alimentar, sobre como fazer tudo. Acabei adormecendo com tudo ligado. Quando ele voltou da faculdade, acordei com o barulhos dos seus passos no quarto. Isso jamais aconteceu antes. Meu sono sempre foi pesado como pedra e apesar de eu estar me sentindo muito mais cansada e sonolenta, meu sono está mais leve.
Ao acordar com os passos dele, senti que a colica voltou. "Vamos tomar um banhinho quente para passar essa dor, vamos?! Deixa a águinha correr na barriga e já vai passar" disse ele, com todo cuidado e carinho enquanto eu começava a despertar, resmungando a caminho do banheiro. No chuveiro a cólica parecia aumentar. Toda vez que sinto cólicas fortes, sinto junto uma dor no peito de medo de ser algo com o meu bebê. A dor era tanta que fui me abaixando até ficar de cócoras. Neste momento fui sentindo a minha pressão cair. Percebi que fiquei mais pesada e não conseguia chamá-lo. Virei como pude e ... "Ahh, nosso primeiro enjoo, amor!" foi o que ouvi quando ele veio as pressas ao notar que eu passava mal.
Sempre sorrindo muito, me abraçando mesmo babada do enjoo, me dando carinho... Ele me cuidou demais aquela noite. Mais que todos os dias anteriores. Limpou toda a bagunça que eu fiz e voltou para me aninhar na cama. Colocou sons da natureza para tocar e me abraçou acarinhando a barriga. Desta vez, eu só pude apertar ainda mais sua mão contra o meu corpo. Acho que a nossa ficha começou a cair. Apesar de ainda ter um longo caminho pela frente, pois eu as vezes não me sinto grávida. Parece que ainda vou acordar e descobrir... "ah, foi um sonho".
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Marina Minari