quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Leitura do primeiro ultrassom - Parabéns pra caral**
Quarta-feira 14/09
As cólicas diminuíram bastantão. No trabalho as coisas tendem a normalizar, mas a ansiedade pelo resultado do ultrassom ainda me consumia. Foi um dia enooooooooorme. Ao final, nem a faculdade comparecemos, pois havia uma promoção já comprada para comer bolinho caipira e frango a passarinho (neste momento, me sinto mal de pensar em ambos) a vencer nesse dia. Fomos usá-la. Mas antes, a retirada do exame. Ah! O resultado... semanas de gestação. Gravidez tópica. Tudo certinho. Bonitinho. No lugar. E várias fotos de um pontinho bem pequenininho que a tia Laís apelidou carinhosamente de minduím.
Com o laudo em mãos, fomos para o bolinho e o franguinho. Tomei mais limonada suíça (tenho me embebedado dela sempre que saímos) e comi pouco. Já estou ficando chata para passear em eventos sociais. É um período meio chatinho em que as cólicas diminuíram quase totalmente, mas que a tal náusea está querendo se apoderar de mim. E jamé que o enjoo é só matinal.
Papai surtou e resolveu fazer um bombardeio de revelações neste dia. 5 dos nossos grandes amigos souberam de uma forma que vou contar uma única vez, pois já explica tudo:
1 - papai liga para o (a) amigo (a) e diz que esta mal e que precisa que venha encontrá-lo no bar, onde está sozinho e muito triste.
2 - ficamos rindo e planejando a ação de quando o (a) amigo (a) em questão chegar.
3 - o (a) amigo (a) chega - quase toma um tombo na entrada do barzinho - afobado, com a respiração ofegante e nos vê sentados: papai de cabeça baixa, mamãe fazendo carinho como quem tenta acalmar e apontando para um exame sobre a mesa.
4 - o (a) amigo (a) abre o exame e não entende nada do que lê. Está mais desesperado tentando entender se o amigo está morrendo e ao mesmo tempo tranquilizado por perceber que o motivo da chamada não foi a nossa separação.
5 - cansado (a) de tentar ler um exame super complexo como o ultrassom (cheio de imagens auto-explicativas) o (a) amigo (a) olha novamente para frente e ve o papai com os braços abertos e sorrisão no rosto dizer "Sim! Eu vou ser papai!"
6 - resultado efetivo: muito choro de emoção e o 'melhor' jeito de dar a notícia para quem não sofre de taquicardia.
Repetimos o processo 3 vezes. Tentativa sem erro, as reações foram as mesmas nos 3 casos. Os outros dois são pais da última desavisada, que também são pessoas muito bacanas e de nosso convívio, graças a Deus. Um deles, gritou imensamente alto em frente ao bar de dentro do carro onde ele esperava para saber do que se tratava o ocorrido que fez com que tivesse que levar sua filhota desesperadamente até um bar após sair do trabalho "Quero saber o que é... tenho certeza que é sacanagem desse sem vergonha...". Cheguei pertinho enquanto nossa amiga estava passando pelo momento tensão com o papai e disse "xiuu... não fala, mas é mais ou menos isso mesmo. Sabe o que é? É que nós estamos grávidos!". "Ahhhhhhhhhhhhhh... não acredito! PARABÉNS PRA CARAL*OOOOOOOO!".
Pausa
Foi, sem dúvida, A MELHOR REAÇÃO de todos os tempos. Desculpem vovós e vovôs. Mas pensa na cena. ele nem é da família (de sangue), mas gritou como uma criança no natal ganhando o último video-game das paradas. Em frente ao bar, de dentro do carro. Foi maravilhoso. Juntando isso e mais a emoção da Fer, aos prantos me abraçando, até os barman's se emocionaram.
Final de dia muito gostoso e exaustivo. No final dessa brincadeira linda eu só queria saber de cama. E pra dormir muito.
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Marina Minari