Antes de tudo, vale lembrar que aqui eu tenho licença poética
para dizer o que eu quiser, o que eu penso, reclamar, elogiar e qualquer outra
coisa mais. Legal... agora vamos em frente.
O chá foi uma realização do que eu queria muito fazer. Não
foi 1000 maravilhas, isso é fato, mas quem se lembra de ter lido o post que eu
falei sobre como o papai me fez abrir os olhos quanto a sonhar demais e
idealizar muito pode te decepcionar sabe que eu já estava preparada para menos –
seja como for. Eu fiquei satisfeita em ter feito a minha mesa de doces, e não
fiquei decepcionada por não ter feito mais. Era uma chácara e não havia muito
espaço utilizável para improvisação de decoração. Acho que o que as pessoas
encontraram lá foi mais do que o esperado.
Sinceramente eu não estava muito preocupada com o que
achariam da decoração ou algo mais. Eu não me sinto a vontade para ficar
recepcionando pessoas (principalmente as muitas que eu conheci no dia) do
tamanho que eu estou. Em alguns momentos precisei levantar da mesa para ir
receber quem eu não sabia quem era. Estranho? Não... foi um evento
compartilhado, haviam amigos do papai que eu não conhecia mesmo e também amigos
da sogra (que nós permitimos que ela convidasse). Não por isso. Mas eu de fato
não “curti” o momento. Muito menos o papai, que teve que sair várias vezes por
coisas que faltavam ou acabavam. E como estávamos num local distante, essas
saídas demoravam as vezes. Num certo momento da festa ele não saiu mais, foi o
tempinho que ele conseguiu fazer “sala” para alguns de seus amigos. Quanto aos
convidados nada tão complicado para ele como para mim, afinal sou eu quem
carrega o Theo então as pessoas desconhecidas não querem saber muito do
pai...rs. Nós dois juntos? Só mesmo na primeira hora da festa. Assim que as
pessoas começaram a chegar juntas, acabou nosso momento casal da festa. Havia
mesmo muita gente, e eu as vezes perdida em com quem conversar acabava não
conversando com ninguém.
Desta vez não me deixei cometer o erro do meu último
aniversário – onde haviam muitas pessoas também – e deixar a minha mãe de lado.
Isso foi duro para mim depois, pois quando ela foi embora eu percebi que mal havíamos
conversado. Mas no chá do Theo não. Ela e minha tia ficaram comigo enquanto eu
abria os presentes, contabilizava as fraldas, etc. Nós inventávamos
brincadeiras para descobrir o que tinha no pacote, como nos chás tradicionais e
rimos muito – no fim da festa, fato, após a maioria das pessoas irem embora.
Dormimos no local, pois no dia seguinte fizemos um churrasco para a família e
mais íntimos. Momento que eu curti imensamente mais do que no evento do chá.
Pude ficar na piscina com o papai... conversar com meus amigos presentes... O
final de semana foi intenso, um pouco desgastante, mas as semanas que seguiram
foram esclarecedoras e determinantes. Isso basta de explicação.
Tirei desse evento, a lição de valorizar muito mais as
pessoas especiais da minha vida. De dar mais atenção a quem está próximo de
mim. E não idealizar mais do que algumas horas para um projeto. No próximo
evento que envolver o Theo não haverá pessoas estranhas ao nosso convívio,
pessoas que nunca vimos, bebidas alcoólicas (não, ninguém deu trabalho para nós. É só
precaução), nem horas a fio de festa (isso é muito cansativo).
Tivemos mesa de doces, churrasco, refri, cervejinha,
brincadeiras, lembrancinhas para os convidados e lembrança especial para os
ganhadores dos jogos. Num dado momento da festa minha sogra pegou o microfone e
anunciou os jogos:
- Barbante (adivinhar o tamanho da barriga da grávidinha)
Esse momento foi muito engraçado, pois só pedimos para a
pessoa escolher o tamanho do barbante e não dizemos o motivo. Algumas pessoas
já sabem do que se trata e ficam olhando de rabo de olho tentando fazer uma
medição (como a ganhadora da brincadeira). Em algum momento ficou cansativo,
pois era muita gente para cortar o barbante e no final a primeira pessoa já
estava fora do ritmo de euforia. Na hora da medição, não faltou gente cortando
a fila para medir o barbante em mim, gente esticando o barbante (me apertando)
tentando burlar o sistema, gente querendo novo barbante. Mas só tivemos mesmo
uma ganhadora.
- Quantas balas tem? (mini e máster)
Fizemos duas medidas. Um potinho de maionese e um potinho de
papinha de bebe, com dois tipos de bala diferentes. Eu peguei o pote maior e a
Fer (dinda) o menor e fomos passando pelas mesas para que a pessoa tentasse
adivinhar quantas balas tinha no pote. A minha idéia inicial não era sair
andando pelo “salão”, mas como não tínhamos um salão, foi mais fácil assim. Quando alguém se aproximava do acerto eu
guardava o numero que ela havia dito e a cara da pessoa (tá vendo a dificuldade
em ter desconhecidos?)... assim, 2 pessoas ganharam no pote grande e uma no
pequeno.
Eu fiz 10 caixinhas de presente para os jogos, mas desisti
de fazer os outros jogos que havia planejado, visto que só esses 3 tomaram
muito tempo pelo número de pessoas e desinteresse que a demora em cada
brincadeira causava. Como as caixinhas ficaram na mesa e alguém “se presenteou”
antes da hora levando uma das caixinhas, eu havia ficado com 9. Depois das
brincadeiras sobraram ainda 5 que eu resolvi guardar e presentear pessoas
legais (a sogra, a minha mãe, a dinda, o papai guardou uma...). A curiosidade
tá rolando? Não era uma caixinha espetaculosamente recheada, mas foi feita com
muito carinho (a mão e com participação da dinda Fer – no que foi possível, né,
dinda? rs). No plano inicial era bem mais recheada, mas a mesa de doces me
tomou mais tempo do que eu imaginei. Veja o que vinha dentro dela:
OS CONVIDADOS ESPECIAIS
OS PRESENTES
A SONHADA MESA DE DOCES
Gente... to chamando de especial, porque não tomei o cuidado de ter alguém para bater as fotos e filmar. Então, o que ocorreu foi o seguinte: andei caçando nos facesbooks da vida as fotos que meus convidados tiraram para fazer volume com as poucas fotos que eu consegui tirar...hihihi. Lá vão as fotos...
Celina e Edgar (foram mais cedo, pois era o dia da formatura deles)
Anna do Balde (Ela curtiu cada segundo)
Prima Bibi e Vovó Cidinha (Tietes do Urão Azul, viu como ele arrasa!)
Titi (a mais babona da barriga)
Clayton e Carol (papai pra variar nem aí pra câmera)
OS PRESENTES
Somamos mais de 2000 fraldas (sem contar as que vieram depois da festa, por pessoas que não puderam ir no dia). E ainda muitos presentinhos extras. Tudo lindo e foférrimo. Nem tenho como agradecer a todos, pois faltou colocar etiqueta em cada presente que ia recebendo para poder saber quem deu o que depois da festa...hihihi. Mas estamos muito felizes com tudo: foram roupinhas (pequenininhas e maiores), itens de higiene, chupetas, mamadeiras, entre outros... Vou ficar devendo a foto, pois neste momento está tudo na casa da Vovó Cidinha para a devida lavagem especial das roupas de bebê. Assim que estiver tudo certo no quarto do THEO (sem comentários) eu faço um post com o enxoval completo. Vai ser muito bom também!
A SONHADA MESA DE DOCES
Ah... essa parte me faz sorrir ainda. Foi uma lição muito
forte que o papai me deu quanto ao planejar demais das coisas. Tanto que se não
fosse por ele eu não teria ficado satisfeita com o andar DESSA carroagem, mas
estou radiante até agora. Acho que sempre que eu ver essas fotos, vou me sentir
realizada. Houve um imprevisto (que eu não fotografei para não guardar coisas
ruins) no final da tarde: choveu e ventou muito. Como a mesa ficou do lado de
fora (coberto, mas do lado de fora) as coisas começaram a voar loucamente. As
crianças já haviam devorado muitos dos docinhos (que bom) e deixados as
forminhas por lá, então a bagunça foi grande.
A parte dos pop cakes foi de difícil manuseio. Recebi
bastante elogios quanto aos bolinhos no palito, mas eles estavam mal colocados
em uma base muito fina então precisei dividir e colocar na geladeira para não
pesar. A medida que iam sendo devorados comidos eu ia repondo na mesa.
Uma idéia que não me cansou e foi boa para mantê-los geladinhos.
Os docinhos também foram colocados apenas metade na mesa,
mas isso para o caso de chegar algum amigo meu mais tarde (o que de fato
aconteceu) e a mesa ter sido destroçada.
Bom, chega de fagulhas... as fotos dizem muito mais.
Modéstia totalmente oculta, as fotos dizem tudo, para mim, de um projeto de
realização pessoal. Ficar acordada até as 3h30 no dia do chá para finalizar
tudo com carinho e capricho ao máximo, ficar com as mãos inchadas de enrolar
docinho e sentir realização no final. Isso é bom demais. Enjoy!
Saquinhos de bala de goma (bem coloridos)
Mousse de maracujá no copinho
Docinhos (brigadeiro e beijinho de coco)
Cupcakes de chocolate (cobertura de chantilly que deu uma derretida com o calor...rs)
As lembrancinhas dos jogos atrás e as lembranças do chá na frente
Detalhe da tag de agradecimento da lembrancinha
(sabonetinho com cheirinho de bebê e detaklhe de chupetinha acrílica dentro)
Sapatinhos doce - saquinho com bala dentro do sapatinho
(enfeitaram as mesas dos convidados, que puderam levar de presente)
Os pop cakes de chocolate - Sucesso total!
(não imaginei que seria tão bacana. Apesar de ser trabalhoso foi muito satisfatório ver todo mundo elogiando e comendo a beça. As crianças - pequenas e grandes - amaram. Boa opção para não ter bolo.)
O guardião da mesa
(o ursão azul vigiou os potinhos da brincadeira do "Quantas balas tem?" e enfeitou a mesa)
Mais uma da mesa completa
Não me canso de olhar essas fotinhas...rs
Obrigada a todos que compareceram e aos que nos ajudaram
para a realização do primeiro grande evento em favor do nosso Theo!
Gostei tanto de preparar tudo que agora...
ACEITO ENCOMENDAS PARA PROJETO DE FESTA INFANTIL, ADULTO, CHÁS PANELA/COZINHA/BEBE ETC...
Definimos o tema e eu envio tudo pronto pelo correio (para quem não puder retirar) ou por e-mail para ser feito na gráfica. Só não vou pegar encomenda dos quitutes (como diria Mayra) agora, pois o Theo já está chegando e não posso me comprometer com tanto AINDA.
Divulguem por favor ;)
Ficou tudo muito fofo, parabéns! E você fez como eu: "Eu que fiz, filha, prá você!". Não tem preço.
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